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Participação da família no processo de tratamento do dependente químico
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Participação da família no processo de tratamento do dependente químico

A dependência química está amplamente reconhecida na comunidade médica e na sociedade, como doença que necessita de atenção e tratamento, porém esta é considerada uma das maiores dificuldades do dependente. Uma vez dependente o indivíduo será sempre dependente, e não poderá consumir substâncias químicas novamente porque não conseguirá parar, isso explica as inúmeras recaídas de quem busca um tratamento especializado para o vício em drogas. Não existe um ex-dependente, pois não há cura para o vício, entretanto, para aqueles que buscam uma nova vida sem o consumo de psicoativos, resta primeiramente assumir sua dependência e, assim, iniciar um tratamento como um objetivo a ser cumprido.

A necessidade de buscar constantemente a droga altera a vida do dependente, afetando as relações familiares, sociais e profissionais. Com isso, o individuo viverá um intenso sofrimento físico e emocional em alguns momentos, fazendo-o acreditar que a droga eliminará todo o mal que lhe impede de viver mais feliz, sem problemas ou frustrações.

A primeira célula elementar social é a família, onde o indivíduo desenvolve habilidades, intelecto, emoções e valores. É a família, também, a primeira a sentir as consequências das mazelas que a droga traz. A dependência química pode ser considerada uma doença familiar, pois afeta diretamente a família, além de encurtar a vida do usuário e prejudicar a qualidade de vida de todos.
Geralmente, é a família quem primeiro encoraja o usuário a se tratar. Muitas das vezes, o dependente não consegue entender o quanto a família o quer recuperado, mesmo que ela tome partido da situação, a fim de ajudá-lo. Nas últimas três décadas, o reconhecimento do papel que as famílias podem desempenhar no tratamento por abuso/dependência de drogas é notório em termos de prevenção e/influência no curso do problema da dependência, ajudando a reduzir os efeitos negativos em seus membros.

 

Mas, como a família pode ajudar?

Os familiares são essenciais no processo de tratamento do doente, onde têm de saber como lidar com as situações estressantes, evitando comentários críticos ao paciente ou se tornando exageradamente superprotetores (dois fatores que reconhecidamente provocam recaídas). Contudo, é na família que os dependentes encontram conforto, confiança e motivação para poder continuar o tratamento. Conhecendo melhor a doença e tendo um diagnóstico claro, a família passa a ser uma aliada eficiente, em conjunto com a equipe de profissionais especializados.

A Clínica de Recuperação JS Prime entende que a família, por estar próxima da pessoa doente, também é alvo de cuidados e necessita de tratamento para saber lidar com seus próprios conflitos, causados pela proximidade com o dependente químico. Assim, todos estarão mais preparados para oferecer apoio ao seu ente querido. Além disso, é importante que a família participe ativamente do tratamento, indo as reuniões e recebendo informações fundamentais para compreender melhor a doença e proteger o paciente de recaídas e permanência no vício.

Nossa família é o nosso lar, nosso espelho, nosso exemplo. São eles que nos amparam quando algo não vai bem, e são a eles que amparamos quando se sentem adoecidos ou impedidos de realizar algo importante. Por isso, reconhecer esse poder da família é um dos passos para a recuperação da dependência química.

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